O início de tudo!

Em 1999, iniciava a faculdade de Bacharelado em Informática na Univille, em Joinville/SC. Trabalhava em um mercado de bairro de segunda a sábado, e domingo sim domingo não, então não tinha muito tempo livre para praticar alguns hobbies. Porém, certa vez, um amigo me convidou para irmos em sua casa, para jogar RPG. Estávamos no 2º ano, e era pra ser uma aventura de "Vampiro, a Máscara". Fazíamos mais merda do que jogávamos. Era um garrafão de vinho a cada encontro, mas nos divertíamos direto. Com o tempo, os encontros para jogarmos era mais uma desculpa para nos reunir e consolidar uma amizade que perdura já tem mais de 25 anos.

O que é "Patas de Urso"?

Como queríamos nos destacar e diferenciar de um grupo de RPG, estávamos em busca de um nome que seria lembrado. Um amigo do grupo tinha a mania de ficar dizendo "vou fazer uma pata de urso com você". Fizemos uma votação, e Patas de Urso acabou sendo escolhida por unanimidade (era a única escolha).

Logo, o nome do grupo se espalhou, e éramos conhecidos por ser um "Grande grupo de RPG", muito famoso. Mas apenas éramos um grupo de amigos que tinha a mania de tomar uns goles, e usava o RPG como desculpa para isso.

Que fim levou os Patas de Urso?

Bom, com o tempo, nos formamos na faculdade, e cada um trilhou seu caminho de diferentes maneiras. A maioria dos "Patas", como são conhecidos, continuam morando em Joinville, tendo 2 dos integrantes originais se mudado para outras cidade.

Quem são os Patas de Urso?

Os primeiros integrantes são:

• Gilvane: Gil, é quem nos apresentou o RPG. Muito conhecido como "Mestre", era zoado em quase todas as partidas. Tínhamos até um bordão:

"Ave Mestre, Ave mestre..."

"O nome do mestre é Ado..."

"Ave Ado, Ave Ado"

"O mestre é conhecido como Adinho"

"Ave Adinho, Ave Adinho"

Faz parte da 1ª geração dos Patas de Urso.

• Leandro Lebekuchen: Lebs. Conhecido como o Sr. Regras, usava de artifícios para tentar burlas as regras. Quantas foram as vezes que ouvimos "no livro de regras, página X, linha Y, colunas Z diz que eu posso fazer isso". Ou então, escolhia defeitos que se anulava com alguma qualidade, e queria discutir que era certo. Mas o pior foi a vez em que jogávamos GURPS e o personagem dele caiu no rio. Ele pegou uma balestra de bala (isso mesmo, tirou de algum lugar que não posso dizer aqui), amarrou uma corda numa pedra, e conseguiu acertar o galho de uma árvore, fazendo com que a pedra fincasse na madeira, se prendendo e conseguindo sair ileso do rio. E tudo isso com a anuência do Narrador.
• Mário: Chamávamos ele de boiólhio (não perguntem o por que, mas ele não é homo). Esse é um caso a ser estudado pela NASA. Só ia a todas as partidas se fosse em sua casa. Participou da primeira tentativa de criar um grupo, mas o grupo não deu muito certo naquele momento. Mesmo assim, continuou frequentar e participar das festas e de alguns jogos. Era um que mais enchia o saco do que jogava, mas fazia a gente rir (e querer matá-lo).
• Genival: Geniva. Faz parte da 2ª geração dos Patas. Era na casa dele que nos encontrávamos para jogar. A mãe dele costumava fazer salgadinhos fritos para nós, e nos esbaldávamos comendo pastel e risoles de carne tomando vinho. Era quase como nosso mascote. Sua irmã queria ir lá assistir as sessões, mas ele brigava direto com ela, mandando sair dali, pois o Mário só falava merda e besteira.
• Kléber: Krébin. Esse era outro a ser estudado pela NASA. Era o rei das frases de efeitos, como a vez em que numa sessão de GURPS conseguiu mais sucessos decisivos que todos os demais jogadores durante a aventura toda. Fomos comentar que ele estava com o toba virado pra lua, e ele soltou a mais famosa frase: "tem o c# que é uma beleza". E isso é apenas um caso.
• Leandro Jacomini: Jaco. Um dos reinentos do grupo (o outro era o Lebs). Era famoso por querer jogar Vampiro em todas as sessões. Começou jogando com um Brujah, e era considerado o brutamontes do grupo (não pelo porte físico, mas pela maneira como criava seus personagens). Era teimoso (coisa que não mudou muito com o tempo), e só perdia para o Lebs em termos de teimoso ou reinento.